quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Frentes de trabalho com a Terra e a Arte

O Artihorta se expande em várias vertentes, todas elas ligadas à Terra. Seja nas escolas plantando com as crianças,  bioconstruindo nas comunidades e residências e também  em jardins particulares. Estamos aí, trabalhando em harmonia com a Terra.

Aqui quero compartilhar um pouco do que eu Glauco Murta integrante da identidade "Artihorta" vim plantando neste mundo:


Hortas de Quintais:

Um pequeno milharal foi semeado há aproximadamente 6 ou 7 meses atrás no quintal de uma amiga, o que rendeu uma saca de milho verde que foi compartilhada entre os amigos próximos.



Em um pequeno espaço, foi possível produzir uma saca de milho compartilhada entre os amigos próximos.


As sementes vieram  do Sítio São Miguel, em Caconde - SP, Agora já temos uma nova geração de milhos, cada vez mais orgânicos.


Todo mundo sai ganhando!

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Programa Mais Educação

Em abril me iniciei como "professor-monitor" na horta da EMEF Jd. da Conquista, escola onde o Artihorta desenvolveu seu primeiro projeto com o apoio do edital VAI - Valorização de Iniciativas Culturais. E então o processo se expandiu para outras escolas com duração de 6 meses em cada uma delas. Para saber um pouco como foi a primeira experiência dentro do Programa Mais Educação  através da Horta clique neste link: http://artihorta.blogspot.com.br/2014/10/horta-da-conquista-6-meses-de.html


EMEFM Antônio Alves Veríssimo - Jaraguá


Já existia um jardim na escola, o que facilitou o trabalho, pois começamos cuidando do que já temos.


Não dá pra negar que estamos crescendo juntos.



Arte-colagem com materiais naturais também faz parte das vivências.



EMEF Jairo de Almeida - Perus


Um dos processos mais emocionantes, uma turminha do coração que me proporcionou desatar em lágrimas na véspera do encerramento do projeto.



Finalizamos o projeto com o nosso costumeiro pic-nic e sorrisos.



EMEF CEU Pq. Anhanguera - Morro Doce

Às margens da Rodovia Anhanguera vivem pessoas à margem. Nesta experiência vivenciei  um pouco do sentimento que estas crianças vivenciam cotidianamente, infelizmente de muita violência.
Jogamos tudo pra Terra e as roseiras que antes só espinhavam, agora deram flores. Depois do contato com a Terra, tudo realmente mudou...


Essa turminha deu trabalho, mas no final nos harmonizamos




Taí a nossa horta!


EMEF Cândido Portinari - Perus

Aqui eu retorno às minhas origens, à escola que eu estudei no ensino fundamental. E foi fundamental mesmo.!Fiquei marcado pelas excursões aos espaços verdes da escola, pelas aulas de ciência em laboratórios com a professora Maria Nizzeti onde fazíamos e observávamos terrários, aquarios, enfim, a natureza. Agora é a vez de eu retribuir:


Começamos em roda para quebrar a estrutura da sala de aula quadrada.



Bebedouro de beija-flor feito junto com a avó do estudante. Genial!


A sala de aula virou um laboratório de pesquisa e criatividade sustentável.


O professor aqui é mais um plantador do que qualquer outra coisa. 



EMEF Jd. da Conquista - Perus

Aqui, foi onde tudo começou, a primeira base, a que permitiu a expansão para outras escolas. Enorme gratidão ao Jd. da Conquista que hoje possui uma das poucas áreas verdes da Vila Recanto dos Humildes. Após o término do projeto, os cuidados com a horta foram passados para os alunos. Infelizmente hoje ela encontra-se "à Deus dará", daí percebo  e confirmo que o mundo que nós queremos é feito por nós no aqui e agora onde estamos.  


O que antes era apenas um barranco com gramado, se transformou numa Agrofloresta!


A primeira das "Artihortas"


Produzimos nosso adubo!


Fizemos nossa colheita!

Que assim seja!

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Cozinha Permacultural Quilombaque

A cozinha comunitária foi iniciada no ano de 2013 através do segundo projeto do grupo Artihorta chamado "Artihorta - Encontros Cheios de Lua". No presente ano de 2014 a  cozinha foi retomada sob influência da reforma da Comunidade Cultural Quilombaque através de mutirões. A cozinha foi construída totalmente com materiais reutilizados e materiais naturais como a terra, o que fez com que essa cozinha custasse menos de 500 reais.  No atual momento seguimos realizando mutirões voluntários para finalizar a cozinha, que serve como um espaço aconchegante para nos reunir, cozinhar, compartilhar e estar.


Eu como bom ariano puxei o carro e fui aprendendo muito com as pessoas que participaram e participam dos encontros. Realizei um sonho de fazer uma casa de pau a pique.


é uma baita terapia


Ampliação do telhado (os pedreiros fizeram a  da bancada, bem como um novo reboco para o forno e a construção das paredes foram realizados por membros da comunidade.


Todos botaram a mão na massa, outros botaram só o pé!



O caipirão segue lá, clamando por ser usado.


Fomos pesquisando, aprendendo juntos como fazer uma boa massa após alguns erros e acertos.  


Refazendo o reboco



O pessoal que constrói a própria casa também chega junto pra fortalecer.


Aqui as crianças podem se divertir!



Reboco feito com a técnica solo-cimento.


Olha só que lindo ficou.


E outras partes da cozinha vão sendo refeitas.


Utilizamos uma manta de saco de batata (juta) para firmar o reboco.


E assim esta ficando...

O próximo mutirão será realizado no dia 16/11 a partir das 10hs da manhã na Comunidade Cultural Quilombaque: https://www.facebook.com/events/825253790828239/?fref=ts



Gratidão! Que o caminho continue cheio de Arte e Terra!






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